sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Modéstia - parte 1



Quando falamos em modéstia, não vem logo aquela frase na nossa mente: “modéstia a parte…”? Mas na verdade a palavra tem um significado que vai além, muito além deste dito. Etimologicamente o termo vem do latim modestus, que poderíamos traduzir por ‘mantendo-se no equilíbrio’ ou ‘moderação’.
Quando falamos em modéstia temos em mente, antes que nada, a atitude da pessoa com respeito a ela mesma: ela tem noção da sua própria dignidade? Se ela souber que ela nasceu para ser amada e jamais para ser usada, então surgirá do seu interior a vontade de transmitir nos seus atos exteriores, esta mesma convicção. Mas isto não é uma convicção subjetiva ou criada para satisfazer um ego ou uma vaidade. É uma convicção que nasce da consciência do Batismo: ali fomos feitos filhos e filhas do Rei. Somos então capazes de responder a esta nobreza? Nossa vida será a resposta.
Um texto muito expressivo diz que ”o pudor (sinônimo de modéstia) protege o mistério das pessoas e de seu amor… Existe um pudor dos sentimentos, como existe o do corpo. O pudor, por exemplo, protesta contra a exploração do corpo humano em função de uma curiosidade doentia (como em certo tipo de publicidade), ou contra a solicitação de certos meios de comunicação ir longe demais na revelação de confidências íntimas. O pudor inspira um modo de viver que permite resistir às solicitações da moda e à pressão das ideologias dominantes… As formas revestidas pelo pudor variam de uma cultura a outra. Em toda parte, porém, ele permanece como o pressentimento de uma dignidade espiritual própria do homem. O pudor nasce pelo despertar da consciência do sujeito. Ensinar o pudor a crianças e adolescentes é despertá-los para o respeito à pessoa humana”.
Eis a nobre missão dos pais e educadores!

Fonte: Beleza Real

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